sábado, 14 de fevereiro de 2015

Coisa de Gaúcho

Reunimos aqui algumas proezas que todo gaúcho algum dia já fez. Se não fez, certamente irá fazer. Divirta-se!!

Derramar chimarrão
Lagartear
Fugir dos Quero-Quero
Conhecer o Alegrete
Ouvir mentiras em Nova Bréscia
Ir ao Zoológico de Sapucaia
Comer xis coração
Assar uma costela
Tomar um mate
Dançar um vanerão
Conhecer as Missões
Tirar foto ao lado do Kikito
Comer um salchipão
Ir ao Parque da Gruta em Santa Cruz
Sestear depois do almoço
Tomar sorvete de erva-mate na Fenachim
Levar um baralho pra praia, pra jogar aquele carteado num dia de chuva
Subir o Botucaraí em Candelária
Ler O Tempo e o Vento
Correr de kart em Tarumã
Jogar o osso da costela pro cusco
Correr atrás do guarda-sol no nordestão
Dançar um chamamé
Ter uma alpargata
Atravessar uma pinguela e tomar banho de arroio
Aprender a dar nó no lenço
Comer pinhão na chapa
Tomar chimarrão pelando de quente
Tirar foto nos “Cataventos” de Osório
Passar o inverno em São José dos Ausentes
Pegar o auto pra ir ao super fazer um rancho
Visitar a maior chaminé gaúcha desativada do mundo, o Gasômetro
Comprar palheiro num bolicho de campanha
Cornetear o rival depois do Gre-Nal
Chamar ladeira de lomba
Ficar sem combustível no caminho para Bagé
Fazer um carreteiro com a sobra do churrasco
Sair igualzito ao pai
Inticar os Quero-Queros
Engraxar o bigode num espeto corrido
Dar um quebra-costela no melhor amigo
Jogar bocha
Curtir o pôr do sol do Guaíba
Pegar o trensurb
Usar a expressão Mazáááá!!!
Xingar um Azulzinho
Tomar canha em guampa
Ficar vendo a patrola trabalhando
Ouvir as piadas do Nego Véio
Ir no ENART
Voar de paraglider emTorres
Fazer o mate roncar bem alto
Falar “mas bah, tchê!”
Ir pro GRE-NAL e levar o caixão do rival
Brincar com o cusco
Casar com uma gaúcha
Pescar sardinhas na ponte Tramandaí-Imbé
Dizer: “Tô verde de mate, pra mim chega!”
Dar um tiro de laço em vaca parada
Ir ao mercado de alpargata
Se pilchar no 20 de Setembro
Nunca fugir de um duelo
Pedir 10 pila emprestado
Reunir a família pra comer melancia na grama.
Levar nega maluca de merenda na escola
Ficar atucanado
Pagar as contas com Pila
Ter uma alpargata
Pedir 10 pila emprestado
Sestear depois do almoço
Comer cuca com linguiça
Ficar de arreganho com as guria
Levar uma putiada
Pescar lambari na sanga
Abrir o peito num sapucai loco de gaúcho
Conhecer o laçador
Apreciar o chiar da chaleira
 Ler o Bairrista
Ir num show do Guri de Uruguaiana
Pagar as contas com Pila
Comer cueca virada
Visitar o Theatro São Pedro
Assistir a final do Freio de Ouro na Expointer
Domingo fazer churrasco em família
Se perder em Porto Alegre
Curtir um engarrafamento na Freeway
Na tardezinha do domingo, tomar um mate na praça, comendo pipoca com melado.
Aprender a cevar um mate
Comer pinhão, tomando mate na frente do fogão à lenha.
Dizer que o Rio Grande do Sul é o teu país
Ir pra Oktoberfest em Santa Cruz do Sul
Comer uma Vaca Atolada
Ir à Festa da Uva
Ouvir um CD do Mano Lima
Matear cedito, acompanhando o nascer do sol
Ir ao Planeta Atlântida
Curtir o veranico de maio
Comer uma costela 12 horas de fogo de chão
Comer pão com chimia e nata
Comemorar o 20 de Setembro
Ir a um CTG
Andar a cavalo
Comer torrada de cacetinho
Ir ao Natal Luz de Gramado
Ir a um rodeio
Visitar a praia do Laranjal
Passear pelo Brique da Redenção

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Cerveja Polar, a marca de Santa Cruz do Sul

A cerveja Polar, uma das marcas mais tradicionais do mercado, tem forte relação com Santa Cruz do Sul. Foi criada por empresários santa-cruzenses há mais de 60 anos.
A cidade da Oktoberfest, pela influência da população de origem germânica, tem tradição na produção de chope e de cerveja. Em seu livro Recortes do passado de Santa Cruz, o já falecido pesquisador Hardi Martin relata que a primeira cervejaria do município nasceu em 1868 e pertencia a Karl Schütz. É possível que ela tenha sido a pioneira do ramo, com registro oficial, na então Província de São Pedro. Muitos imigrantes, no entanto, fabricavam a bebida em suas residências e abasteciam seus vizinhos, na informalidade. Até hoje, há famílias que produzem sua própria cerveja. Desde 2009, o município está presente no mercado com a microcervejaria Heilige.
O grande impulso no setor, no entanto, estava reservado para 1945, quando empresários santa-cruzenses adquiriram a Cervejaria Estrela, tradicional empreendimento do município estrelense, no Vale do Taquari.
Sede da Polar em Estrela/RS
A fábrica permaneceu no local, onde chegou a gerar mais de 800 empregos. A sua administração, no entanto, passou a ser em Santa Cruz, na Rua Fernando Abott esquina com a Venâncio Aires, onde hoje se situa a loja Costaneira. No local, além dos escritórios, havia também um amplo depósito e centro de distribuição.
A mudança de comando trouxe uma alteração decisiva para o futuro do empreendimento. O nome da cervejaria mudou para Polar, marca que acabou consagrada no Estado. A empresa, inclusive, ganhou um monumento: uma gigantesca garrafa no entroncamento das ruas Marechal Floriano, Tiradentes e Galvão Costa, em frente ao Corinthians.
Monumento em forma de garrafa mostrava a importância da empresa para o município
A iniciativa dividiu opiniões e motivou algumas brincadeiras, como o apelido de “monumento ao gambá anônimo”. Com o tempo, o rótulo da cerveja acabou dando lugar ao do famoso guaraná frisante Polar. Até a sua retirada, após algumas batidas de motoristas desatentos, ela marcou a entrada de Santa Cruz por vários anos.

Crescimento excepcional com os novos proprietários

Em sua edição de 15 de janeiro de 1946, a Gazeta publicou a ata de constituição da nova cervejaria,
conforme assembleia de 25 de outubro de 1945. Edgar Gruendling foi eleito presidente.
O crescimento foi excepcional. Em 1945, ela produzia 609,2 mil garrafas. Três anos depois, com a administração santa-cruzense, o número praticamente dobrou: 1,1 milhão de garrafas. Em dezembro de 1962, uma grande festa, em Estrela, marcou os 50 anos da Cervejaria Estrela e, por consequência, de sua sucessora, a Polar. Na época, a S/A comemorava a marca de 12,8 milhões de garrafas produzidas.
Fonte: JOSÉ AUGUSTO BOROWSKY - GAZETA DO SUL

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

SÍMBOLOS GAÚCHOS

Além dos oficiais como a bandeira o hino e o brasão, o Rio Grande do Sul adotou outros símbolos que fazem parte da cultura do povo gaúcho. Todos definidos em Lei estadual. Para evidenciar às crianças a origem e a importância dos símbolos estaduais, a Coleção Símbolos do Rio Grande do Sul ( Editora Imprensa Livre e Editora da UPF) reúne os seis principais ícones que identificam o cotidiano do Sul.
As histórias infantis, escritas por Giovani Cherini, foram distribuídas para todas as escolas do Rio Grande do Sul.
“Os símbolos do Rio Grande do Sul não podem cair no esquecimento”, lembra o autor da obra, Giovani Cherini, ao destacar que é preciso incentivar e estimular o conhecimento da origem de cada um desses símbolos. “

O quero-quero, o cavalo crioulo, o churrasco, a erva-mate, o chimarrão, a flor brinco de princesa, marcela e a Estátua do Laçador fazem parte deste conjunto que representa a história de nosso estado.

Quero-Quero:

Sentinela dos pampas, o pássaro está sempre alerta, defendendo bravamente seu território e ninho. A ave faz seu ninho no chão, com preferência para os campos. Emite um estridente grito a qualquer ameaça. Lei 7.418/1980.





Churrasco:

Surgiu no Rio Grande do Sul no século 17. Era feito em um buraco no chão e a carne temperada com cinza. Com o tempo novas técnicas foram aperfeiçoando o preparo do churrasco. Hoje em qualquer lugar do Brasil encontram-se gaúchos servindo o prato típico, churrasco gaúcho. Lei 11.929/2003.




Brinco-de-Princesa:

Flor símbolo do Rio Grande do Sul, encontrada na mata atlântica. Lei 38.400/1988.







Cavalo Crioulo:

Cavalo Crioulo, da raça crioula. De médio porte, cola e crina grossas, bem entroncadas, machinhos cabeludos. Tem o seu corpo mais peludo que o cavalo inglês. - É cavalo resistente ao frio, ao trabalho, caborteiro de baixo. É dito o cavalo mais inteligente e por isso o mais preferido tanto pelo peão como pelo patrão. Dito, também, o cavalo orgulho do Rio Grande. Lei 11.826/2002.



Erva-Mate:

É da folha da erva-mate que se extraí o principal ingrediente para o chimarrão, marca registrada dos gaúchos. Pode atingir 12 metros de altura, caule e folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As folhas da erva-mate são aproveitadas na culinária. Lei: 7.439/1980.



Chimarrão:


A maior característica do povo do Rio Grande do Sul é o gosto pelo chimarrão. A cultura de servir o chimarrão entre amigos é passada de geração para geração. O gosto é amargo, estimulante e saboroso. Lei 11.929/2003.





Marcela:
A marcela, a planta medicinal encontrada nos campos do Rio Grande do Sul. É colhida na sexta-feira santa preferencialmente antes do nascer do sol. Para adquirir os benefícios da marcela, o melhor é fazer um chá de suas flores. Lei 11.858/02.






Estátua do Laçador:

Estátua do Laçador é patrimônio histórico e cultural do RS, Lei estadual nº 12.992. Localizado na entrada da capital, Porto Alegre. Esse monumento é a representação do homem rio-grandense, que com sua pilcha (traje típico gaúcho) e suas boleadeiras, transparece a cultura de seu povo. Criada pelo artista Antônio Caringi, a estátua foi originalmente feita em gesso e posteriormente reproduzida em bronze. O tradicionalista Paixão Cortês foi a inspiração para a criação do monumento, que mede 4,45 metros de altura e pesa 3,8 toneladas.